sábado, 21 de maio de 2011

Peixe betta

Guia de Manutenção e Reprodução do Betta




Como manter de forma saudável e reproduzir o Betta splendens
Bom pessoal, como tenho visto muitas dúvidas quanto à reprodução, alimentação e manutenção em geral dos Bettas, resolvi escrever este pequeno guia baseado em experiências próprias e muita leitura. Em 1849 o Betta foi descoberto, porém confundido com outra espécie e só após alguns anos o erro foi encontrado e enfim viram que se tratava de uma nova espécie que levara o nome de Betta Splendens. A sua forma selvagem é bem diferente das que conhecemos, tendo cauda curta e cores opacas. Basicamente são encontrados na Ásia (Tailândia, Vietnã, China e outros) em charcos e plantações de arroz. Devido a essa regionalidade os Bettas vivem em águas de pouca ou nenhuma correnteza, com baixos níveis de oxigênio dissolvido na água e, além disso, sua alimentação é basicamente feita de mosquitos, larvas e vermes que são encontrados em abundância nesses locais. Devido a esse fato, o seu sistema digestivo não comporta alimentos pesados (de difícil digestão como as famosas rações de "bolinhas"), muitas vezes levando o animal a ter sérios problemas digestivos, mas trataremos disso mais à frente.



O habitat ideal para o Betta:



Um Betta bem cuidado vive tipicamente 3-4 anos em aquário. Os Bettas podem ser criados em aquários com no mínimo 2 litros, embora certamente vivam muito melhor em aquários não tão pequenos, tipo 20-40 litros. Cascalho fino ou areia (não a de praia!) e muitas plantas (como elódeas, cabombas, rabo de raposa, musgo de Java e etc) são ideais. Lembre-se que o objetivo é manter de forma adequada os Bettas e não as plantas, desta forma, procurem plantas que tenham uma maior resistência e suas necessidades não sejam de difícil manutenção, pois fatalmente elas irão morrer e ao menor sinal de apodrecimento deverão ser retiradas e repostas, para que não poluam a água rapidamente. O pH pode ser neutro ou ligeiramente alcalino, a temperatura deve estar entre 25 e 28°C (use pequenos aquecedores próprios para "beteiras") e um termômetro para saber a temperatura constantemente. Oscilações de temperaturas ou quedas bruscas de pH podem gerar mal estar súbito no animal e causar anomalias como Íctio e outras doenças.



A alimentação do Betta:




Se você deseja somente manter Bettas saudáveis, forneça como sua alimentação principal a ração Tetra BettaMin, de duas a três vezes por semana dê artêmias, alternando com Enquitréias, Bloodworms ou outros vermes e/ou larvas. O principal objetivo é fornecer uma alimentação de fácil digestão para o Betta e rica em proteínas. Tenho a certeza que desta forma além de cuidados com a higiene do aquário e água, o seu animal irá lhe presentear com cores intensas e uma agressividade natural/característica da sua espécie. A alimentação preparatória para a reprodução está descrita mais abaixo, com uma dieta que irá fortalecer melhor o casal e ajudar posteriormente no processo de recuperação do peixe.



A reprodução do Betta:




Com certeza pode-se dizer que este é o ponto alto de todo aquarista. Reproduzir nossos peixes é algo indescritível, emociona e fascina milhares de aquaristas por todo o mundo. Veremos a seguir os passos mais importantes para uma reprodução de sucesso e tranqüila. Vamos começar pela escolha do casal. Se você quer seguir determinada linhagem de cor, procure um casal parecido (nas características de cores, caudas, formato do corpo, agressividade, etc), mas se a sua intenção é ousar ou reproduzir somente de forma doméstica, a escolha é sua.


O macho - Na hora da compra, ele deve ser maior que a fêmea (isso vai facilitar o "abraço nupcial"), os peixes devem ser ativos, agressivos e responderem prontamente ao lhes oferecer alimentos; peça para o vendedor dar um pouco de ração ao macho e aproveite para ver qual o alimento lhe é fornecido. Isso vai lhe ajudar mais para frente.


A fêmea - Deve seguir os mesmos critérios de escolha do macho, deverá ter a aparência levemente “redonda”, e com o diferencial citado acima (tem de ser menor). Quando do acasalamento a fêmea irá apresentar listas bem escuras na vertical, e no orifício anal aparecerá um pontinho branco aparentando um minúsculo ovo.
Escolhido o casal, é hora de começar a "turbinar" a sua alimentação, seguindo uma dieta rica em proteínas, principalmente para o macho que durante o processo de reprodução e manutenção dos alevinos, não irá se alimentar e poderá emagrecer bastante. Alguns animais chegam a falecer.


A preparação:




Em primeiro lugar, o aquário de reprodução deverá ficar em um lugar de pouco ou nenhum movimento e sem sol incidindo diretamente sob ele, ressaltando que não deverá existir nenhum ornamento, pedras, ou substrato no aquário. Retire o isopor da base do aquário, coloque a cartolina preta no lugar dele e recoloque o isopor. Com a base preta o macho irá enxergar melhor os ovos que a fêmea irá expelir. Com o copo plástico de pé, corte metade dele na vertical e cole-o na lateral do aquário com a fita adesiva de forma que fique boiando com a parte cortada virada para baixo, para que pareça uma toca. Qualquer material que flutue e não polua a água pode ser usado. O copo cortado deve ficar formando um "U" de cabeça para baixo, lembrando o arco de um túnel. Este passo é muito importante, pois é aí que o macho sustentará o ninho. Se você preferir, poderá usar alguma planta flutuante (como o musgo de Java) igualmente preso a lateral do aquário. Para a colocação da fêmea, usa-se o pote de maionese. Este deve ser bem lavado em água corrente e posteriormente seco ao sol. Se for usar a garrafa plástica de refrigerante, corte fora a parte de cima da garrafa, deixando a parte de baixo com cerca de 15 cm de altura, é ai que a fêmea irá ficar dentro do aquário.

Depois de feito tudo isso, é hora de montar o aquário. A coluna de água deverá ser de no mínimo 8 e no máximo 12 cm, eu particularmente uso com 10 cm, use um condicionador para água como o Tetra Aquasafe, coloque o aquecedor (deixe-o ligado). Durante a reprodução a luz deverá ficar ligada todo o tempo, e a temperatura deverá ser constante, não menor que 25 ou maior que 28°C. Deixe o termômetro preso no vidro para que ele não flutue não destrua o ninho. Após a temperatura estar estabilizada, coloque no centro do aquário a fêmea que deverá estar dentro do recipiente escolhido (garrafa ou pote), com o nível da água de dentro do recipiente 2 cm a baixo que o nível de água do aquário, isso vai facilitar para que o macho sempre veja a fêmea por todos os lados e abaixo dele. Ligue a luz e coloque o macho no aquário principal de reprodução, que deverá ficar tampado para não dissipar rapidamente o calor. Deixe-os sozinhos. Nas próximas 24 horas o macho irá cortejar a fêmea e preparar o ninho.

O Acasalamento:

Considerando que o ninho foi feito, é hora de soltar a fêmea no aquário. Não fique muito próximo, pois isso faz com que o casal fique tímido, só aconselho ficar de olhos bem abertos, pois o macho vai dar umas "pancadinhas" na fêmea, forçando para que ela fique na parte de baixo do ninho. Se ele a machucar, retire-a, e tente mais tarde. Neste momento, devido às “corridas” dos dois, o ninho pode ser afetado e parcialmente desfeito, não se preocupe, o macho irá refazê-lo todo o tempo. Quando a fêmea estiver embaixo do ninho, em no máximo 24 horas o acasalamento deve ocorrer, normalmente acontece entre as primeiras horas da manhã. O macho dará o "abraço nupcial" e a fêmea irá expelir os ovos, que prontamente serão fertilizados instintivamente. Os ovos cairão até o fundo, o macho irá pegar com a boca e colocará com cuidado no ninho. Sempre refazendo e ajeitado o mesmo. Neste tempo a fêmea ficará parada muitas vezes parecendo estar em transe, algumas delas ajudam o macho no processo de recolher os ovos fertilizados e guardar no ninho, mas isso não é uma prática muito comum. Todo este esforço repetitivo dura cerca de 1 hora e em média são expelidos de 300 a 1000 ovos. Após o término do acasalamento, retire imediatamente a fêmea, pois ela pode tentar comer os ovos que estão depositados no ninho e o macho vai defendê-los até a morte. Alimente-a no dia seguinte com artêmia salina viva, verifique se há algum machucado em seu corpo e trate adequadamente. O macho vai revirar o ninho a todo instante, fazendo isso ele dará mais oxigenação aos ovos e previne contra a infestação de fungos. A esta altura os ovos estão amarelados com pontinhos escuros bem pequeninos. Em 24 ou até 48 horas eles eclodirão, os alevinos ficarão presos aos ovos através do saco vitelino (por onde irão se alimentar pelos próximos 4 a 5 dias iniciais de sua vida). Os filhotes que caírem serão devolvidos imediatamente pelo macho ao ninho. Quando os alevinos estiverem nadando na horizontal, é hora de retirar o "papai" do aquário, pois o mesmo poderá comer toda a sua cria. Lembre-se de reforçar a alimentação do macho à base de proteína, principalmente artêmia salina e Bloodworms.



A Alimentação e manutenção dos alevinos:



Agora devemos nos preocupar com os alevinos. Ligue o aerador, regulando o fluxo de oxigênio deixando-o bem fraquinho, desta forma não irá criar correnteza no aquário que poderá gerar má formação nos Bettas.
Como são muito pequenos ainda, precisam de alimentos especiais. No quarto dia de vida, comece a dar infusórios (a chamada "água verde", veja abaixo como fazer uma cultura de infusórios) ou alimentos líquidos especiais para alevinos (como o Wardley® Premium Small Fry®). Muitos deles são à base de gema de ovo e devem ser ministrados com muito cuidado. Existe no mercado uma ração vendida em tubos (que mais parecem de pasta de dente) que substitui muito bem os infusórios, estes devem ser ministrados somente nas 2 primeiras semanas. Todos os dias o fundo deverá ser sifonado com muito cuidado, para que não haja nenhum resto de alimento. Com 1 semana de vida, comece a dar artêmias salinas recém eclodidas (veja o artigo sobre isso na seção Artigos do site), ou mesmo ovos de artêmia sem casca (existe uma marca chamada Maramar que é muito fácil de ser usada, siga as instruções do fabricante). Vá ministrando as artêmias e microvermes alternadamente quantas vezes você puder durante o dia, mas nunca deixando restos no fundo. À medida que os alevinos forem crescendo, vá aumentando o tamanho das artêmias e comece a dar ração para alevinos da Tetra. A partir da terceira semana de vida, comece a fazer trocas parciais diárias de 20% do volume total de água do aquário e a cada dia suba a coluna de água em 1 centímetro. Por exemplo, se o seu aquário está com 10 cm de água, faça uma troca parcial de 20% e ao recolocar a água, suba para 11 cm. e assim por diante, até que o aquário esteja totalmente cheio. Com 1 mês de vida, comece a dar artêmias salinas maiores, enquitréias, bloodworms e a ração Tetra BettaMin bem esfarelada entre os dedos. Faça trocas parciais diárias de um terço do volume total do aquário, sempre sifonando com muito cuidado os dejetos, para que os alevinos não sejam sugados pela mangueirinha.



Receita de infusório:



Os infusórios são cultivados em matéria orgânica apodrecida. Para tanto podemos utilizar casca de banana ou batata, couve e outras folhas. Preferencialmente utiliza-se as de banana. Dentro de um recipiente com água (pode ser um frasco de maionese, por exemplo), ponha uma casca de banana e deixe por 3 ou 4 dias sob sol, neste período o infusório irá se formar nesta água. Algumas pessoas costumam colocar 3 ou 4 gotas de bebida láctea fermentada com “lactobacilos vivos”, os famosos Yakult. É uma prática interessante, porém nunca utilizei, portanto não posso dizer se realmente são necessários ou não. Para ministrar os infusórios utilize um conta gotas convencional que não tenha sido utilizado antes. Coloque de 5 a 6 gostas no aquário e siga as instruções de alimentação que descrevi.



Separando os alevinos:




Dependendo da quantidade peixinhos, você deverá separá-los em 2 ou 3 aquários, desta forma irá evitar superpopulação e o apodrecimento rápido da água. Com 2 meses de vida já é possível notar as diferenças entre os machos e fêmeas, essa é a hora de separá-los, machos em aquários individuais e fêmeas juntas. Normalmente nascem de 6 a 10 fêmeas para cada macho. Mas como diferenciar os machos das fêmeas? Existem algumas dicas que podem ajudar a distinguir os sexos. Em geral os machos são maiores, possuem a cauda ligeiramente maior e se mostram mais agressivos, tentam marcar o seu território e afastar quem se torne uma ameaça a ele. Então são basicamente duas formas, tamanho e agressividade. Algumas vezes isso falha, existem fêmeas maiores e mais agressivas, mas com o tempo as características irão se mostrar mais evidentes, portanto não se preocupe.



Considerações finais:




Existem alguns mitos sobre os Bettas que não sei porque se tornaram tão populares. Provavelmente alguém já ouviu falar que os alevinos devem ser separados em vários aquários o mais rápido possível porque “segregam” uma substância que inibe o crescimento dos seus irmãos. Existem realmente algumas espécies de peixes que possuem tais substâncias (creio que hormônios), mas o Betta realmente não tem.
Outra coisa, por ser um ambiente tão pequeno muitas pessoas tem a convicção de que deve ser trocada toda a água da beteira, o que promove certamente um estresse desnecessário ao animal, como mudança brusca de pH e temperatura da água. A água a ser trocada (no máximo 50% do volume total do aquário, em beteiras de 2 litros) deve ser equiparada aos parâmetros atuais em que o Betta se encontra. Ou seja, deve ser verificado e ajustado o pH se necessário bem como a sua temperatura.

Mais uma, Bettas devem comer somente “bolinhas”, como falei acima sobre a alimentação, elas (as “bolinhas”) contribuem muitas vezes para problemas intestinais, pois muitas delas são de difícil digestão e somente são notadas depois de muito tempo e muitas vezes nem chegam a causar problemas, isso é variável mas acontece. Nós somos o reflexo do que comemos, e por isso devemos sempre tentar na medida do possível alimentar de forma adequada e saudável os nossos animais. Já que eles dependem exclusivamente do que fornecemos. Portanto procure uma ração de boa qualidade como a BettaMin ou similar. Se o seu Betta está acostumado com rações em bolinha, existe um truque para adaptá-lo a uma nova dieta (por exemplo, a BettaMin que é em flocos). Deixe-o sem comer por 2 a 3 dias e forneça um pouco da nova ração, se ele não comer, retire a ração e forneça uma ou duas bolinhas. Repita a operação mais uma vez e não forneça mais as bolinhas até ele acostumar com o sabor na nova ração. Além disso, você pode colocar em uma vasilha com água limpa um pouco da ração e algumas artêmias lavadas, deixe-as por cerca de 30 minutos a 1 hora e forneça as artêmias. Como são animais filtradores não seletivos, as artêmias irão “agregar” um pouco do sabor da ração e isso vai facilitar a adaptação da mesma. Peixes mais velhos são bem mais teimosos que os mais novos e podem realmente não aceitar o novo alimento. Tenha sensibilidade ao ministrar esta dica e se o seu animal mostrar sinais de mal estar, suspenda imediatamente a técnica, forneça artêmias vivas até que se recupere e então volte a sua alimentação tradicional.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Dicas para manter o aquario sempre limpo e livre de doenças

Dicas básicas:

1. Distribua a iluminação uniformemente por todo tanque.
2. Geralmente a água da torneira é muito alcalina para os peixes.
3. Faça vários esconderijos para peixes "tímidos".
4. Esconda o aquecedor debaixo do cascalho.
5. Caramujos ajudam na limpeza do aquário, mas tome cuidado com superpopulação.
6. Alimente os peixes antes de desligar a luz, diminuindo o risco dos peixes maiores se alimentarem dos menores.
7. Após ligar a iluminação, espere 10 minutos para alimentar os peixes.
8. Peixes de cardume, vive bem em cardume (mínimo de 5).
9. Tenha sempre peixes "faxineiros" no aquário.
10. Conchas não combinam no aquário de água doce.
11. Alimente seus peixes com ostras. Deixe no máximo por 24 h.
12. Prefira bombas submersas, além de silenciosas, são mais eficientes.
13. Peixes de fundo como Corridora e Cascudo também merecem ração, adquira rações especiais.
14. Tenha sempre 2 ou mais rações diferentes para oferecer.
15. O Betta pode conviver com outros peixes desde que não tenha outro macho, já as fêmeas não tem problema. Evite aquário alto para não "afogar" o peixe.
16. Não coloque enfeites que não seja natural. (É quase uma dica essencial!).
17. Além do filtro biológico tenha também filtro mecânico e químico.
18. Tenha sempre equipamentos sobressalentes como termômetro, aquecedor e remédios.
19. Fígado e coração são excelentes alimentos, porém sujam a água.
20. Coloque folha alface na água, os peixes herbívoros adoram.
21. Lâmpadas incandescentes esquentam a água, tome cuidado!
22. Para tanques de água ácida use somente cascalho de rio, já de água alcalina misture cascalho de calcário

Peixes carnivoros


                                                                     Oscar tigre:


É um ciclideo americano amplamete difundido, tem hábitos carnívoros e, se acostumado, vem comer na mão do dono. As espécies desenvolvidas em cativeiro são muito bonitas.


Nome: Astronotus ocellatus


Origem: América do Sul


Comp:35 cm


Ph:7.2


Temp:26°C



                                        Pacu prateado:




O pacu é um peixe muito divertido, inteligente e dócil, de fácil adaptação. Ele pode ter longa vida se tratado bem, é claro!!




Nome: Metynnis hypsauchen e outros


Origem: Bacia do Amazonas


Comp:15 cm


Ph:6.6


Temp:26°C






     
                                          Green terror:


Tenho um Green Terror há cerca de um ano, de 14 cm, junto com um jack blue maior do que ele e um oscar de 30 cm, num aquario de 250 litros. Ele não briga com nenhum dos outros e também não é agredido. É muito mais ativo que os outros dois, dando muita vida ao aquário. Fiquei impressionado com a velocidade de crescimento, tinha menos da metade do tamanho atual.




Nome: Aequidens rivulatus

Origem: Equador, Peru

Comp:20 cm

Ph:7.2

Temp:25ºc






                                              Zebrinha:


Um dos mais belos ciclídeos, facilmente adaptável. Já vi Zebras em aquários de pH em torno de 6,6 e em aquas de ciclídeos africanos dos lagos, com pH superior a 8. Também aceita uma vasta gama de alimentos. É um peixe realmente onívoro, como todas as tilápias. Porém, em anos de aquarismo, nunca me deparei com um peixe tão agressivo quanto este. É capaz de ferir e até matar peixes como Citrinellum, também famoso pela agressividade. Por isso, só deve ser mantido com outros membros de sua espécie, de preferência apenas um casal.


Nome: Tilapia buttikoferi


Origem: África Ocidental


Comp:30 cm


Ph:6.8


Temp:24ºc


                                                   Jack dempsey blue:


Jack Dempsey é sem duvida um peixe fenomenal! Tenho um, e para mim é o peixe mais bonito do meu aquário de ciclídeos. Está junto com 3 oscars, e mais alguns ciclídeos americanos e africanos. Dá-se extremamente bem com um peixe jóia, andam sempre juntos, formando um "casal" bastante interessante. Na minha opiniao, o misticismo criado em volta da agressividade deste peixe não é totalmente credível, pois o meu é um peixe extremamente domesticável.


Nome: Cichlasoma octofasciatum


Origem: Guatemala, Honduras, Yucatan


Comp:20 cm


Ph:7.0


Temp:24ºc




                                                Betta:



Nome: Betta splendens

Origem: Tailândia

Comp:6 cm

Ph:7.0

Temp:26ºc


Peixes herbivoros

                                                                                                                                                                                                                 
                                                                        Guppy:


O Lebiste ou Guppy criado em cativeiro é provavelmente o peixe de aquário mais popular do mundo. Derivado da espécie selvagem Poecilia reticulata (originalmente da América do Sul/Central) ele é pequeno, lindo, pacífico, vivaz e geralmente resistente. Melhor ainda, há uma miríade de variantes coloridas que podem ser colecionadas e facilmente reproduzidas, por isso é uma das melhores escolhas para iniciantes no hobby, especialmente crianças. Tenho certeza que quase todo mundo já se deu conta disso, mas em todo caso: os machos de guppy são aqueles com corpos mais esguios e caudas grandes, enquanto as fêmeas são mais encorpadas (especialmente quando grávidas, o que é quase sempre) e de maneira geral são menos coloridas. Se você olhar com cuidado a nadadeira anal (aquela logo à frente de onde saem as fezes) vai ver também a diferença entre a nadadeira normal em forma de leque da fêmea, e a nadadeira modificada em forma de tubo do macho (gonopódio). 




Nome Popular: Guppy, Barrigudinho, Lebiste, Bandeirinha, Sarapintado, Peixe-Arco-Íris, Guaru-Guaru, Bobó, Rainbowfish, Missionaryfish, Millionenfisch, Buntfleckkaerpfling etc.


Nome Científico: Poecilia reticulata (Wilhelm C. H. Peters - 1859)   


Origem: Norte da América do Sul e América Central.


Dimorfismo Sexual: Macho: Tem cores no corpo e nadadeiras. Sua nadadeira caudal costuma ser do mesmo tamanho do corpo. Pode chegar a medir 3 centímetros. Fêmea: Tem cores somente no pendúculo caudal e nadadeiras. Pode chegar a medir 5,6 cm


Temperatura: De 25°C a 30°C. De preferência 27°C.     Comp:5 cm


Água: pH 7.0 a 7.2. dH 6 a 10.


Alimentação: Onívora - Tubifex, larvas de mosquito, drosófilas, artêmia salina, dáfnias, infusórios, microvermes, enquitréias, minhocas de jardim, patê etc.






                                                  Plati:      


      O Plati é um peixe pequeno, resistente, pacífico, muito colorido e ideal para alegrar aquários comunitários de iniciantes. Mas ele também é explorado para algumas funções bem menos nobres. Ele é um ótimo comedor de algas, inclusive algas filamentosas, e é uma boa opção para fazer o controle delas no aquário. Além disso, pelo fato de ser barato e reproduzir com muita facilidade, ele é bastante usado como alimento vivo para peixes predadores de água doce e marinhos. 


Nome: Xiphophorus maculatus  


Origem: América Central


Comp:5 cm


Ph:7.3


Temp:  25°C


                      
                                               Espada:  


 Os Espadas são primos do Platy, preferencialmente de alimentação vegetal, também de cores alaranjadas, embora esta espécie seja originalmente esverdeada. Natural do México, esta espécie distingue-se pela bonita espada na cauda e tem tendência para água salobra, pelo que é aconselhável acrescentar umas pedras de sal ao aquário. Este procedimento afecta outras espécies, por isso só deve ser levado em conta, se colocado num aquário de biotipo. O macho atinge 10 cm e a fêmea 11. A sua reprodução é fácil, embora vivíparo, nem sempre se mostram disponiveis para nos mostrar os seus rituais de acasalamento. Os Espadas vivem, como é próprio da família, na parte superior do aquário. No comércio existem várias sub-espécies obtidas por selecção, existindo em grande maioria as de cores laranjas, no entanto, pode-se encontrar vermelhas, amarelas e mesmo negras. Extramamente sociável, prefere convivência com Guppys, Mollys e Platys.  


Nome: Xiphophorus hellerii  


Origem: América Central 


Comp:13 cm


Ph:7.3


Temp:25°C


                 
                                        Molinésia preta:


Tenho 5 molinésias, elas adoram nadar e procurar comida no fundo do aquário. As minhas também não são nem um pouco tímidas pois comem na minha mão e deixam com que eu faça carinho nelas.


Nome: Poecilia sphenops


Origem: México a Colômbia


Comp:6 cm


Ph:7.5


Temp:27ºc




                                              Colisa:


As Colisas são ótimos peixes para iniciantes, já que são relativamente pacíficas, pouco exigentes, e por causa do pequeno tamanho (cerca de 5 cm), podem ser mantidas bem em aquários menores. Na linhagem original, o macho é muito colorido enquanto a fêmea é de coloração pálida. Mas algumas variantes já foram desenvolvidas em cativeiro, inclusive com fêmeas coloridas também.


Nome: Colisa lalia


Origem: Bengal e Assam, Índia


Comp:6 cm


Ph:6.8


TEMP:28ºC




                                    Tricogaster azul:



O Tricogáster é um peixe bonito e muito resistente que pode ser encontrado facilmente em muitas variedades de padrões e cores, desde azul claro ou escuro até amarelo, rosa e marrom. Eles são muitas vezes vendidos ou escolhidos como peixes para iniciantes pela sua resistência, mas existem dois importantes pontos contra essa escolha: primeiro, eles crescem até um tamanho razoável (15 cm) e podem superpopular aquários menores. Segundo, os machos tendem a ser bastante territoriais e, com o seu tamanho avantajado, costumam atormentar todos os outros peixes menores, forçando-os a ficarem escondidos em algum canto do aquário. Isto pode ser bastante frustrante para aquaristas iniciantes, especialmente crianças. A solução é mantê-los em aquários bem grandes e bem plantados, ou manter apenas fêmeas. A identificação do sexo é fácil, já que o macho tem a barbatana dorsal (a de cima) comprida e pontuda, enquanto a da fêmea é curta e arredondada (como na foto acima).

Nome: Trichogaster trichopterus

Origem: Tailândia, Bornéu

Comp:15 cm

Ph:6.8

Temp:27ºc


                                                                  Beijador:

O beijador é um peixe pacífico que pode ser mantido em aquários comunitários. Ele só é um pouco agressivo com os de sua espécie, mas isso pode ser contornado se o aquário for grande, com pedras formando cavernas e uma densa vegetação. Dê preferência para plantas mais resistentes. Muitas pessoas acham engraçado quando eles estão se beijando mas na verdade eles estão brigando. É semelhante à família Anabantidae, mas não faz ninhos de bolhas como os outros integrantes desta família. Aceita todo tipo de alimento desde flocos até vivos. Atinge 15 cm de comprimento em cativeiro, sendo originários do sudeste da Ásia. São bem tolerantes quanto ao pH que pode variar de 6.5 a 7.5, 10ºGH, mas tome cuidado com a temperatura 25º que não deve variar muito pois o beijador é muito sensível ao íctio.

Nome: Helostoma temminkii

Origem: Java e Tailândia

Comp:30 cm

Ph:7.0

Temp:26ºc



                                                                       Carpa:



As Carpas são ótimos animais para tanques, mas para aquários são horríveis. Se for colocar, saiba que um dia terá que soltá-las em algum tanque. Crescem demais, e além disso, não se pode nem pensar em colocar plantas. Elas comem TODAS! Já tive 2 Carpas em meu aquário de 200 L. Uma era laranja e a outra era branca com as costas azuladas. Devido a um problema com a água do meu poço (ficou ácida) as duas morreram.

Nome: Cyprinus carpio

Origem: Europa até Japão

Comp:90 cm

Ph:7.3

Temp:19ºc


                                                                    Tanictis:

Hábitos: São peixes ótimos, pacíficos. Tem a desvantagem de ser sensível ao calor, não estando bem em águas mornas, mas tirando isso são peixes bastante resistentes e são também bom de boca. Reprodução: se reproduzem facilmente, tendo o mesmo cuidado com os Paulistinhas (Brachydanio rerio). A diferença entre sexos é difícil mas o porte da fêmea é bem mais pesado e deselegante que o macho.

Nome: Tanichthys albonubes

Origem: China

Comp:4 cm

Ph:7.2

Temp:18ºc



                                                           Barbo sumatra:

O Sumatra (ou Barbo Tigre) é um dos mais populares membros da família dos Barbos, especialmente por causa da sua aparência e temperamento. Eles são pequenos, muito ativos, brincalhões, e geralmente nem um pouco tímidos. Uma das características mais famosas dos Sumatras é a sua tendência de "beliscar" as barbatanas dos outros peixes. Peixes com barbatanas longas como Bandeiras e Bettas são vítimas prediletas. Minha experiência é que este comportamento pode ser evitado se você os mantiver em grupo (5 ou mais). Neste caso eles passam a maior parte do tempo correndo um atrás do outro, e deixam as outras espécies em paz. Um Sumatra solitário, por outro lado, parece se sentir frustrado e inseguro, e começa a beliscar as barbatanas dos outros peixes como algum tipo de instinto defensivo. Uma linda variante verde e também uma albina são frequentemente disponíveis em lojas.


Nome: Puntius tetrazona

Origem: Sumatra, Bornéu

Comp:8 cm

Ph:6.5

Temp:27ºc


                                          Barbo ouro:


O barbo ouro é um peixe pacífico que gosta de viver em cardumes. Ele foi obtido através de processos de seleção nos EUA a partir de um peixe originário do sudeste da China. Atinge 7cm de comprimento e é muito ativo. Aprecia aquários com densa vegetação e algumas pedras mas não esqueça de deixar bastante espaço livre para que esse incansável peixinho possa nadar. Aceita todo tipo de alimento desde flocos até vivos.


Nome: Puntius sachsii


Origem: Sudeste Asiático


Comp:8 cm


Ph:7.0


Temp:26ºc




                                         Bala shark:


Peixe muito bonito, ativo e pacífico. Aceita qualquer tipo de comida e adora artêmias. Tenho 4 Bala Sharks em casa em um aquário comunitário grande. No decorrer de 3 anos, vi eles crescendo bastante e aprendi que eles gostam de plantas e troncos no aquário. 


Nome: Balantiocheilus melanopterus


Origem: Tailândia, Sumatra, Bornéu


Comp:36 cm


Ph:7.1


Temp:26ºc 






                                          Paulistinha:


  O paulistinha é um excelente peixe comunitário e é um dos melhores peixes para iniciantes. Eles são pequenos, pacíficos, muito resistentes, incrivelmente ativos e divertidos de se ver. Fotografá-los é um grande desafio, eles absolutamente recusam-se a ficar parados! Eles gostam de brincar em correntezas fortes, e costumam ocupar a parte superior da água logo abaixo da superfície, uma região não muito frequentada pela maioria dos outros peixes.


Nome: Danio rerio


Origem: Leste da Índia


Comp:5 cm


Ph:7.0


Temp:27ºc